2 Comentários

Senti falta do link (se é que é possível) do artigo da ufsc sobre perfil dos jornalistas.

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Só uma observação em relação as considerações finais do Hugo,esperar se as coisas vão aquietar com a saída dos bolsonaristas(em relação a escalada autoritária do STF): paz sem voz, não é paz e medo. E aguardar que a única voz permitida é a do progressismo.Concorde-se ou não com a visão de mundo e métodos desta ala política é inegável que representam boa parcela da população,a pretensão de "domestica-la e instrui-la" seja com condescendência ou coação como atuaram e atuam os intelectuais (no sentido de quem lida com ideias),juízes,artistas,jornalistas ,das últimas décadas ao lado do ativismo(midiático, jurídico) da promoção de ideias contra o senso comum e colocando a chancela de incultura,,de preconceito ,de atraso em quem se sente desconfortável com está postura foi o motor da criação deste movimento ( o termo bolsonarismo é reducionista,visa diminuir,anatematizar, Bolsonaro é apenas uma figura transitória que padece de limitações e defeitos,mas "é o que temos para hoje"). Vão parar se este governo sair? Não, o propósito (em linha com outras democracias ocidentais) é a supressão da voz do povo(pelo menos formalmente,a de se questionar se, realmente,a voz popular foi seguida,ou se é algo "real" e unitário, alguma vez na história),a sua substituição ,no que tange a políticas publicas e condução do Estado,a autoridades burocráticas não eleitas , corporações econômicas (via lobby),e entidades sociais (ongs,muitas delas a serviço de governos/corporações não nacionais). Em suma,teremos uma Democracia sem demos (povo),ou pior: onde será considerado povo,apenas aqueles que a elite assim o considerar.No passado, quando se deu poder a poucos para assim decidir(o Estado),a história terminou muito mal.Desculpe o pessimismo! Adorei o podcast e o convidado, me senti instigada a pensar no tema.Parabens a todos.

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